Estrutura

A criatura alienígena adaptada ao corpo-celeste, chamada Selkroth, é um ser de aparência e funcionalidade radicalmente distinta dos organismos terrestres. Seu corpo é composto por camadas de cristal translúcido, que refletem as condições extremas de temperatura e pressão em Marte. Ao invés de órgãos internos, o Selkroth possui uma rede de filamentos seminais que percorrem toda sua estrutura, funcionando como uma espécie de “fluxo de energia”. Essa rede é conectada a um núcleo no centro de seu corpo, capaz de extrair minerais do solo marciano e transformá-los em combustível para sua própria existência. Sua forma é alongada, com extremidades pontiagudas que se assemelham a lâminas cristalinas, proporcionando-lhe uma capacidade única de armazenar energia solar, utilizando-a para resistir às radiações solares e mudanças abruptas de temperatura.
Adaptações

As adaptações do Selkroth são intrinsecamente ligadas às condições hostis de Marte. Sua pele cristalina é resistente aos raios solares intensos e à variação extrema de temperatura, que pode oscilar entre -125°C e 20°C. Ela reflete a luz solar e é capaz de absorver energia de forma eficiente, adaptando-se às constantes mudanças de seu ambiente. Suas extremidades pontiagudas são revestidas com uma substância que a permite minerar o solo rico em ferro e outros elementos essenciais para sua sobrevivência. Quando o Selkroth precisa se alimentar, utiliza suas lâminas para perfurar as rochas marcianas, extraindo nutrientes. Sua respiração é realizada por poros microscópicos distribuídos ao longo de seu corpo, processando os gases atmosféricos em uma troca de gases ainda incompreensível aos terráqueos.
Reprodução

O processo de reprodução do Selkroth é singular e remete a um ciclo simbólico de renascimento. Ao atingir a maturidade, a criatura cria uma estrutura sólida de cristais ao redor de seu núcleo. Durante este período, ela se retrai para o interior dessa “cápsula de proteção”, onde, no mais profundo isolamento, seu corpo se dissolve lentamente, recarregando sua essência vital com o solo marciano. Ao final desse processo, um novo Selkroth é “renascido” a partir do núcleo regenerado, emergindo como uma versão mais forte e resistente de si mesma. Esse ciclo de vida é visto como uma forma de renascimento simbólico, pois cada nova geração traz uma evolução para a espécie, adaptando-se ainda mais às mudanças ambientais do planeta vermelho.
Ecossistema

No ecossistema de Marte, o Selkroth ocupa um nicho peculiar, no qual é tanto predador quanto decompositor. Sua capacidade de extrair minerais e transformar energias do ambiente a coloca como um agente essencial na reciclagem de matéria no solo marciano. Junto a outras criaturas adaptadas às condições extremas do planeta, o Selkroth mantém um delicado equilíbrio. Embora pareça isolado, a interação entre os seres vivos de Marte é essencial para a manutenção desse ecossistema. A mineralização das rochas e a transformação de energia solar são elementos vitais, permitindo que o Selkroth contribua para a regeneração do solo. Em algumas ocasiões, essa criatura se alia a outras espécies, como os Zikthas, pequenas criaturas gasosas que ajudam na troca de gases vitais para a sobrevivência de ambas as espécies.
Interações

As interações do Selkroth com outras espécies, como o Ziktha, são baseadas na simbiose. Embora cada espécie tenha seu próprio modo de sobreviver, elas trocam recursos essenciais para a adaptação mútua ao ambiente marciano. O Ziktha libera gases essenciais que são absorvidos pelo Selkroth, ajudando a manter seu corpo cristalino forte e saudável. Em troca, o Selkroth fornece ao Ziktha minerais extraídos do solo marciano, o que é vital para a manutenção da saúde da pequena criatura gasosa. Apesar dessa troca benéfica, o Selkroth pode também atuar como predador de outras formas de vida que tentem invadir seu território ou competir pelos mesmos recursos. Sua habilidade de armazenar energia solar e sua resistência aos extremos ambientais de Marte tornam o Selkroth um ser formidável e essencial para o ecossistema alienígena, sempre em busca de adaptação e evolução.